quarta-feira, 4 de março de 2015

Apanhem aí o meu queixo, please, acho que caiu algures aos vossos pés

Já ouviram falar em Anna Allen? A actriz espanhola que foi à cerimónia dos Óscares?



Pois que a fulana queria ver a sua carreira de actriz reconhecida a qualquer custo, então vai de inventar que esteve nos Óscares e forjar fotos na red carpet, enviando-as de seguida para a imprensa. Mas não ficou por aqui! Ainda se deu ao luxo de dar entrevistas, dizendo o quão feliz estava, que tinha conversado com o Neil Patrick Harris, que este era um grande admirador do seu trabalho e mimimi, pardais ao cesto.
Acontece que foi apanhada na curva... afinal, ela não sabia mas existem pessoas capazes de distinguir fotos reais de fotos photoshopadas.

Daí a apanharem no Instagram e no Twitter foi um saltinho - as fotos que ela partilhava nas redes sociais, onde tinha milhares de seguidores, eram quase todas forjadas! 

A história toda pode ser lida AQUI AQUI. Vão por mim, vale a pena a leitura. =) 



Entretanto, atirem para cá o meu queixo sff, é que estou farta de olhar para baixo e não o encontro, deve ter rebolado, tamanha foi a perplexidade do coitado! 

segunda-feira, 2 de março de 2015

Crianças do 1º ciclo "trabalham" mais do que os adultos

Aqui está a razão pela qual os TPC dos meus filhos são "quase feitos por mim".
Sim, ajudo-os a despachar aquilo no menor tempo possível para que possam usufruir das horas ao final do dia a que têm direito e não tenho o menor problema em o assumir perante quem quer que seja, inclusivamente perante o colégio e respectivas professoras que conhecem perfeitamente a minha posição face ao assunto.
Isto para não chegar ao ponto - à semelhança do que fez uma amiga minha - de enviar um recado à professora a informar que só aceita trabalhos de casa ao fim-de-semana, uma vez que só chega a casa às 19h e que entre banho, jantar e brincar não há tempo para TPC.
O tempo em família tem que ser respeitado. É de lamentar profundamente que raros sejam os professores que o respeitem.

"Muitas crianças portuguesas entre os seis e os dez anos trabalham como alunas tanto ou mais do que os adultos, com oito horas diárias na escola a que muitas vezes acrescem trabalhos de casa "repetitivos e inúteis", defendem especialistas.

"A vida das crianças a partir dos seis anos não pode funcionar só a partir da escola. A escola é muito importante, mas a educação informal e os momentos de lazer e o brincar são fundamentais", argumenta Maria José Araújo, investigadora da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto.
Vendo o tempo médio de trabalho de um adulto, entre 37,5 a 40 horas semanais, percebe-se que muitas crianças trabalham no seu ofício de alunas tanto como um trabalhador adulto. Contudo, enquanto o trabalho profissional dos adultos é seguido de descanso para a maioria das pessoas, o trabalho escolar é cada vez mais desenvolvido dentro e fora da sala de aula, nota a investigadora, em declarações à agência Lusa.
Opinião idêntica revela o pediatra Mário Cordeiro, para quem as crianças trabalham mais do que os adultos: "Qualquer sindicato das crianças, se existisse, nunca permitiria tamanha carga horária".
O tempo para brincar, descansar e preguiçar é, segundo os especialistas, subvalorizado.
"A cultura escolar sobrepõe-se à cultura lúdica", refere Maria José Araújo, que lamenta que o tempo livre das crianças seja invadido pela escola, não deixando que a criança possa descansar e escolher o que fazer.
Trata-se sobretudo da forma como as atividades são estruturadas, já que mesmo as atividades de enriquecimento curricular são pensadas em termos de escolarização.
"O ensino formal é muito importante e devemos estimular as crianças para isso. Mas depois de cinco horas de atividade letiva, é preciso descansar e brincar. As outras atividades que as crianças realizem devem ter uma metodologia lúdica", defende.
Atualmente, a escola e a família parecem ter esquecido que a brincar se "aprende muito": "as crianças não brincam para aprender, aprendem porque brincam. Brincar é viver, para as crianças. É necessário respeitar a cultura lúdica e as culturas da infância".
Repetir em casa o que se fez na escola, prolongando o tempo de trabalho escolar, é um dos erros que se tem vulgarizado, defende.
"Os TPC [trabalhos para casa] são muitas vezes repetitivos e inúteis. Meninos de seis e sete anos andarem a repetir letras e fichas, com o argumento de que eles gostam e precisam, devia ser proibido, como acontece já nalguns países", sustenta Maria José Araújo.
Contudo, a investigadora diz que é necessário distinguir entre estudar e fazer TPC: "Estudar é importantíssimo e deve ser ensinado e incentivado. Deve ser mostrado isso às crianças. Mas estudar tem de ter a adesão voluntária de quem o faz. Já os TPC repetitivos podem ajudar a mecanizar, mas afastam a criança do sentido e do valor do conhecimento".
Para Maria José Araújo, os TPC, a existirem, devem ser feitos na escola, eventualmente no apoio ao estudo e nada mais, até porque "representam muito em termos de tempo que ocupam, mas muito pouco em termos de estímulos cognitivos".
"Na verdade, se os TPC, tal como os conhecemos, ajudassem as crianças a ter sucesso escolar já se teria notado", indica, sugerindo que se deve antes ajudar as crianças a compreender o significado do conhecimento e das diferentes formas de aprendizagem.
"Saber não é só repetir e há muitos educadores que apostam mais nesta versão", defende.
Também para o pediatra Mário Cordeiro, a escola, onde os meninos permanecem tanto tempo, tem a obrigação de ensinar "sem invadir o espaço-casa, onde as crianças devem estar sem pressões".
"Os TPC diários, na versão 'mais do mesmo', são uma invasão da privacidade, na pior hora possível para a família e quando o aluno não tem capacidade de resposta, originando stress familiar e pessoal. Deviam ser abolidos", defende Mário Cordeiro."

    in DN

É uma dose de morfina aqui para a mesa do canto, sff.

Pois que a última semana e meia não foi propriamente fácil. Então a cereja no topo do bolo chegou hoje, por email, com data limite de pagamento até AMANHÃ! A sério, estes tipos da EDP só podem andar a gozar com a cara do pessoal.